quarta-feira, 13 de abril de 2011

Rascunho infecto: Hepatite.

Hepatite: pode ser: alcoólica, medicamentosa, tóxicas, infecciosas: transinfecciosas, virais, bacterianas. Grande número de pessoas com hepatite que pode evoluir para forma crônica.
Hepatite aguda: ocorre em menos de 6 meses. Processo necroinflamatório do fígado. Crônico é com mais de 6 meses. Há o quadro anictérico, sintomático ou assintomático. E o quadro ictérico, colestático, fulminante. *TAC*
O resultado é a inflamação do fígado, necrose e fibrose. Vírus causadores: genoma RNA e DNA. Tipos A-B-C-D-E. Cada uma tem uma rota de transmissão.
Hepatite A: incubação 3-5 semanas, mais leve que hepatite B, assintomático é comum. Icterícia, colúria, acolia fecal, náuseas, hepatomegalia, aumento TGO, TGP, bilirrubinemia, aumento TAP.
O vírus penetra no TGI, vai pra hepatocitos...
Evolução da sorologia: 3 semanas após exposição começa a eliminar, aumenta transaminases, após 1 mês, já aparece IGG. Após 2º ou 3º mês há queda das transaminases. O diagnóstico é pela IgM, anti-HAV no soro. ... O tratamento é de suporte e repouso.
Hepatite C: epidemia silenciosa. Maior indicação de transplante hepático. É a maior causa de cirrose, carcinoma...
Há a distribuição mundial de genótipos do VHC. Maneiras de transmissão: drogas endovenosas, na transfusão sanguínea tem o problema da janela imunológica, existe a transmissão sexual, com importância de 10% do total. É importante na transmissão para o parceiro. Existe a transmissão vertical.
Vias de contágio: sangue contaminado principalmente. Saliva, urina, sêmen (baixo potencial de transmissão). Drogas ilícitas, exposição ao sangue por material de uso coletivo não corretamente esterilizado: endoscopia, acupuntura, flebotomias, piercing, odonto...Material de uso pessoal: barbeadores, escova dental, giletes, depiladores...
A fadiga é o primeiro sintoma, porém muito comum. Maioria é assintomática. O diagnostico é clínico.
Diagnóstico laboratorial: marcador sorológico HCV: anti-HCV, HVC-RNA. Qualitativo. Evolução dos marcadores VHC. Resolução espontânea <20%. Infecção persistente >80%.
Quadro clinico da infecção crônica: persistência das alterações laboratorias...fadiga de início insidioso. Testes para diagnostico: anti-HCV, genótipo 1,2,3; HCV RNA: quantitativo e qualitativo, imagens e biópsia hepática.
Existem os fibrosadores lentos (20-30 anos) e rápidos (HIV 3-anos). Pró fibrosadores: álcool, esteatose, idade, sexo masculino, imunossupressão. Sem correlação: carga viral. Normofibrosante, rápido fibrosante e lento fibrosante.
História natural: em 20% resolve espontanemante, 80% vão para a forma crônica.
Medidas de controle: vacinação; testar parceiros; sexo com barreira? Educação em saúde, triagem doadores sangue...
Profilaxia: não há vacina.
Tratamento: eliminar o vírus e obter menor incidência de cirrose e hepatocarcinoma. Antivirais: PEG-interferon e ribavirina, tratamento mais eficaz. Na biopsia trata-se com fibrose maior que A2F2.
Genótipo 1 e 2:-interferon convencional+ribaverina por 6 meses. Genótipo 1-interferon peguilado+ribaverina por 1 ano.
A resposta do tratamento é duradoura. O PCR quantitativo serve para fazer o controle, pede-se no início e na 12º semana de tratamento. Se estiver negativo ou com queda de 2log. Caso não ocorra isso, provavelmente ele não irá responder e pode-se suspender o tratamento.
Com HIV positivo: sempre que possível tratar a hepatite antes do HIV, tratar qualquer grau de fibrose.
Sumário: casos de hepatite C vão aumentar próxima década...
Hepatite B: prevalência alta na região amazônica, endêmica. Baixa no sul.
Transmissão: sangue contaminado, materno fetal, órgãos e tecido transplantados, passa para o leite materno. Existe a concentração nos fluídos corporais. Na evolução, 90% vão para infecção crônica e 10% para a aguda. Na criança é o contrário, é muito mais séria.
Diagnostico etiológico: doença aguda: HBSAg+, anti HBc IGM +, HBe Ag+, Anti HBSAg-. Doença crônica: HBSAg+, Anti HBc IGG +, Anti HBSAg-, Anti HBe só influi na escolha do tratamento.
O tratamento visa aparecimento de anti HBSAg+.
Vacina: anti HBSAg+. 3 doses. Há caso não responsivo. A imunidade é celular. Pode com o tempo se tornar inativo, não significa que a pessoa é não imune.
Toda criança recebe a vacina. Protege da transmissão vertical. Vitimas de abuso sexual, acidente com material biológico. Precisa saber a dose.
A vacina não é tóxica.

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