segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Choque.


Infinidade de situações que podem levar ao choque. Não é comum no dia a dia. É o estado de má perfusão periférica. Quando os tecidos não recebem quantidade suficiente de oxigênio para os tecidos periféricos. Acontece na falha de qualquer um dos órgãos circulatórios.
Na septicemia há um processo sistêmico de vasodilatação.
Gastroenterocolite aguda: perdeu muito líquido.
Hipotensão e choque com uso de Viagra e nitrato.
É importante o reconhecimento do choque.
Ou na bomba, ou no continente, ou no conteúdo.
Choque cardiogênico.
Choque distributivo: Perda do tônus vascular.
Choque anafilático: extremidades frias. Todo sangue foi para área de vasodilatação.
Choque neurogênico: ativação do SNA, por dor. No centro cirúrgico seda-se o paciente queimado.
Choque obstrutivo: tromboembolismo pulmonar. Também cardiogênico, o coração está impedido de trabalhar.
Sintomas que antecedem o choque:
O paciente fez um pico febril, está tomando seu antibiótico. De repente, à noite começa ficar agitado. Confuso. Toxemiado pela infecção. Labilidade psíquica. Faz bromazepam, o paciente continua agitado. Se associar haldol ou fenergan ev o paciente vai dormir eternamente.
Tem que reconhecer padrões de tipo de evolução. Ausculta cardíaca, taquipnéia, hipertermia, hipotermia, leucocitose ou leucopenia. Quadro de septcemia. Não necessariamente vai estar em choque. Confabulante. Insuficiência progressiva.
O duro é não reconhecer essa condição. Pagar pra ver o preço é muito alto. Não pode perder o paciente.
Politrauma, hipotenso, verificar sangramento fechado, baço sangrando, pneumotórax progressivo.
Inquietude, às vezes ansiedade e temor; náuseas, lipotímias; astenia e sede intensa.
Sinais e sintomas gerais:
Estar atento. Existe protocolo de pronto reconhecimento para septcemia. Se pega numa fase inicial ainda tem chance. Se houver liberado a cascata de mediadores fica muito difícil recuperar o paciente.
A coisa tá preta, o gato já tá no telhado, No choque cardiogênico.
Para evitar problemas, trabalha com informação anterior. Monitora, não deixa o paciente hipotenso. Se ficar muito tempo frita o rim. O individuo recupera a função renal após 5 a 7 dias depois, se estiver vivo.
As alterações envolvem todos os sistemas.
Paciente chega ao consultório e diz que tem pressão baixa.
Se diminuir muito o retorno venoso o paciente pára.
Hoje em dia procuramos não transfundir o paciente. Tem que analisar o paciente.
O melhor é o soro fisiológico, melhor que solução albuminada. Existia teoria pouco prática e não eficiente, do terceiro espaço.
Testemunha de Jeová. Ele não recebe sangue. Chama a família e assina um termo. Entra no campo da jurisprudência. O paciente que manda no seu corpo. Tem que ficar do lado da família e do paciente.
A hepatite C é uma desgraça. Evolui para câncer hepático na maioria. Receber sangue não é uma coisa muito boa. Só em último caso.
Manifestações clínicas.
O choque pela penicilina pode acontecer até mesmo no teste de alergia. Não é dose dependente.
Choque séptico: o volume circulante está normal. Tem uma fase inicial quente e taquicardico. Depois entra em fase hipodinâmica. Não associe choque à medida de pressão arterial. Existem vários trabalhos tentando entender porque não há melhora com oferta de oxigênio. Em respirador a 100% ele satura a 85%. A questão é a nível mitocondrial, ela fica incapacitada, via toxina da bactéria, de aproveitar o oxigênio. O que importa é a introdução rápida do antibiótico. Em foco fechado tem que prontamente liberar o foco para o antibiótico ter sua ação.
Vasodilatação sistêmica. Todos os vasos.
Tratamento: hidratar prontamente e dar o antibiótico.
No choque obstrutivo: tentar evitar fenômenos trombóticos que possam levar ao coágulo. Tem que agir rápido para reverter o trombo. Com fibrinólise ou catéter. Gasometria resistente a oxigenoterapia. Ecocardiograma, com ventrículo direito abrindo o bico, entra em falência. Turgência de jugular. Angiotomografia contrastada. Arteriografia. Cintilografia de ventilação e perfusão pulmonar.
Dobutamina, dopamina e noradrenalina. Drogas vasoativas. Em todos os choques pode ser usado no primeiro momento adrenalina. Todos. O mais importante é antes de introduzir drogas expanda o paciente. Depois de conhecida a etiologia entra os medicamentos. Iniciar prontamente expansão volêmica. A noradrenalina está indicada em todos os choques. No cardiogênico se a pressão estiver em torno de 9/6, 8/7, dá se preferência usar dobutamina, que age preferencialmente no miocárdio. A dopamina age em receptor periférico, só que é muito cardiogênica. Hoje só tem indicação em bradicardia instável em choque. Para não errar noradrenalina sempre.
Cada ampola de noradrenalina tem 4mL , soro fisiológico 250mL. Para cada mL por hora que correr na bomba de infusão, 1 micrograma por mL.

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