quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Cirurgia Torácica

Não se abre o tórax sem respiração assistida. Senão o paciente morre. Antes dessa tecnologia não existia a cirurgia torácica.

Tem-se o externo, costelas e clavículas. Outra limitação é a muscular. Existem músculos grandes e fortes, como o grande dorsal, peitoral maior e peitoral menor.

De lado está o músculo serratil. Por isso as toracotomias são laterais.

Inspeção: a caixa torácica se expande na inspiração. Para abrir o tórax, o paciente tem que estar respirando com pressão positiva. Nessa condição são liberados citocinas pró-inflamatórias.

Comparar um hemitórax com o outro.

Comparar a duração da expiração com a inspiração.

Verificar se há esforço voluntário para respirar.

Verificar movimentos paradoxais, retrações inspiratórias (Lemos Torres), abaulamentos expiratórios.

Verificar cianose.

Registrar forma do tórax e freqüência respiratória.

Respiração vesicular: expiração muito mais curta e mais suave do que a inspiração. Nenhum hiato entre as fases.

Respiração brônquica: inspiração e expiração ásperas e altas com igual duração. Hiato entre as fases.

Respiração bronco-vesicular: inspiração e expiração de igual duração, porém a expiração é mais suave.

Respiração asmática: respiração prolongada.

Formas do tórax:

Escavado: o osso externo entra no peito. Peito de sapateiro. Em radiografia só se vê a deformidade no perfil.

Carinado: Peito para fora. Peito de pombo.

Enfisema subcutâneo: ar no tecido subcutâneo. Comum em pacientes entubados.

Não dá para ver o pulmão!!!

Não dá pra cheirar nem lamber, também!!!

Teremos que usar outros sentidos, como o tato e a audição.

Pulmão direito: 3 lobos: lobos superior médio e inferior. Cisura horizontal e oblíqua.

Pulmão esquerdo: lobo superior e inferior.

O pulmão se projeta na superfície do tórax.

Lembrar que o pulmão existe além da clavícula. Assim como na inspiração há pulmão quase dentro da barriga.

Situações clínicas:

Pneumotórax: ar livre entre as pleuras parietal e visceral.

Enfisema pulmonar: ar dentro do pulmão e fora do alvéolo. É primo do pneumotórax. Às vezes é difícil a distinção.

Pneumonia (condensação): líquido no pulmão.

Derrame pleural: líquido entre as pleuras.

Atelectasia ou colapso pulmonar: murchamento do pulmão ou pedaço dele.

Palpação:

Frêmito tóraco vocal: é a sensação tátil que o examinador experimenta ao colocar a mão espalmada na superfície do tórax e pedir para o paciente dizer 33. Pode estar aumentado ou diminuído.

Na condensação o frêmito é melhor sentido.

Quando há ar: peneumotórax, atelectasia, o frêmito está diminuído. ***

Percussão:

Som claro pulmonar: é o ruído quando na percussão do tórax. Ele muda o timbre. Timpanismo ou hipersonoridade. O contrário será a submacicez.

No enfisema aumenta a ressonância: timpanismo. No pneumotórax também.

No derrame pleural fica submaciço ou maciço.

Ausculta:

Murmúrio vesicular: passagem do ar pelos alvéolos. Presente, diminuído ou abolido. Diminui no derrame, atelectasia. Na consolidação aparece um novo ruído, os estertores creptantes ou creptação.

Sibilos: sons de assovio formados pela passagem do ar através das vias aéreas estreitadas.

Estertores: ruídos bolhosos grosseiros causados pela passagem do ar através dos bronquíolos contendo água.

Creptações: finos sons de estalido.

Radiografia de tórax anteroposterior: ver distância e largura do mediastino. Ver área cardíaca. Bolha gástrica. Ângulo cardio-frênico. Cúpulas frênicas.

Manobra do cotovelo para tirar a escápula da frente. Tem que ter de nove a onze espaços intercostais presentes. Para ver a idade olha-se a porosidade da clavícula e escápula. Procurar o hilo esquerdo e direito....

Bronquiectasia: dilatações saculares do pulmão.

Broncoscopia. Rígida e flexível.

Broncofribroscopia.

Câncer de pulmão. Não dá sintoma, quando dá, já está avançado. Estadiamento TNM. A sobrevida do câncer de pulmão não se alterou com o avanço da medicina.

Derrame pleural neoplásico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagens populares