Não se abre o tórax sem respiração assistida. Senão o paciente morre. Antes dessa tecnologia não existia a cirurgia torácica.
Tem-se o externo, costelas e clavículas. Outra limitação é a muscular. Existem músculos grandes e fortes, como o grande dorsal, peitoral maior e peitoral menor.
De lado está o músculo serratil. Por isso as toracotomias são laterais.
Inspeção: a caixa torácica se expande na inspiração. Para abrir o tórax, o paciente tem que estar respirando com pressão positiva. Nessa condição são liberados citocinas pró-inflamatórias.
Comparar um hemitórax com o outro.
Comparar a duração da expiração com a inspiração.
Verificar se há esforço voluntário para respirar.
Verificar movimentos paradoxais, retrações inspiratórias (Lemos Torres), abaulamentos expiratórios.
Verificar cianose.
Registrar forma do tórax e freqüência respiratória.
Respiração vesicular: expiração muito mais curta e mais suave do que a inspiração. Nenhum hiato entre as fases.
Respiração brônquica: inspiração e expiração ásperas e altas com igual duração. Hiato entre as fases.
Respiração bronco-vesicular: inspiração e expiração de igual duração, porém a expiração é mais suave.
Respiração asmática: respiração prolongada.
Formas do tórax:
Escavado: o osso externo entra no peito. Peito de sapateiro. Em radiografia só se vê a deformidade no perfil.
Carinado: Peito para fora. Peito de pombo.
Enfisema subcutâneo: ar no tecido subcutâneo. Comum em pacientes entubados.
Não dá para ver o pulmão!!!
Não dá pra cheirar nem lamber, também!!!
Teremos que usar outros sentidos, como o tato e a audição.
Pulmão direito: 3 lobos: lobos superior médio e inferior. Cisura horizontal e oblíqua.
Pulmão esquerdo: lobo superior e inferior.
O pulmão se projeta na superfície do tórax.
Lembrar que o pulmão existe além da clavícula. Assim como na inspiração há pulmão quase dentro da barriga.
Situações clínicas:
Pneumotórax: ar livre entre as pleuras parietal e visceral.
Enfisema pulmonar: ar dentro do pulmão e fora do alvéolo. É primo do pneumotórax. Às vezes é difícil a distinção.
Pneumonia (condensação): líquido no pulmão.
Derrame pleural: líquido entre as pleuras.
Atelectasia ou colapso pulmonar: murchamento do pulmão ou pedaço dele.
Palpação:
Frêmito tóraco vocal: é a sensação tátil que o examinador experimenta ao colocar a mão espalmada na superfície do tórax e pedir para o paciente dizer 33. Pode estar aumentado ou diminuído.
Na condensação o frêmito é melhor sentido.
Quando há ar: peneumotórax, atelectasia, o frêmito está diminuído. ***
Percussão:
Som claro pulmonar: é o ruído quando na percussão do tórax. Ele muda o timbre. Timpanismo ou hipersonoridade. O contrário será a submacicez.
No enfisema aumenta a ressonância: timpanismo. No pneumotórax também.
No derrame pleural fica submaciço ou maciço.
Ausculta:
Murmúrio vesicular: passagem do ar pelos alvéolos. Presente, diminuído ou abolido. Diminui no derrame, atelectasia. Na consolidação aparece um novo ruído, os estertores creptantes ou creptação.
Sibilos: sons de assovio formados pela passagem do ar através das vias aéreas estreitadas.
Estertores: ruídos bolhosos grosseiros causados pela passagem do ar através dos bronquíolos contendo água.
Creptações: finos sons de estalido.
Radiografia de tórax anteroposterior: ver distância e largura do mediastino. Ver área cardíaca. Bolha gástrica. Ângulo cardio-frênico. Cúpulas frênicas.
Manobra do cotovelo para tirar a escápula da frente. Tem que ter de nove a onze espaços intercostais presentes. Para ver a idade olha-se a porosidade da clavícula e escápula. Procurar o hilo esquerdo e direito....
Bronquiectasia: dilatações saculares do pulmão.
Broncoscopia. Rígida e flexível.
Broncofribroscopia.
Câncer de pulmão. Não dá sintoma, quando dá, já está avançado. Estadiamento TNM. A sobrevida do câncer de pulmão não se alterou com o avanço da medicina.
Derrame pleural neoplásico.
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