sábado, 7 de maio de 2011

Rascunho de cardiologia: Hipertensão arterial.

Metade é diagnosticada, e depois dos 50 anos mais da metade das pessoas se tornam hipertensos. Apenas 10% estão controladas.
Classificação: normal, ótima e limítrofe. Hipertensão: estágio 1, estágio 2 e estágio 3. Deve prevalecer o que for maior. O tratamento reduz o aparecimento de doença cardíaca, AVC e DAC.
Existem os fatores de risco maiores: tabagismo, dislipidemia, diabetes melito, nefropatia, idade acima de 60 anos...
Estratificação de risco cardiovascular: de acordo com a medida pode haver variações. O melhor medidor é o do reloginho, é mais fácil para calibrar. O digital é difícil encontrar locais para calibração. O aparelho de medir pressão deve ser colocado nos dois terços superiores do braço, evitando a prega cubital. Paciente calmo, em repouso, sentado, sem dor, medicamentos...
Com base na presença de fatores de risco classifica-se o normotenso. Lesão de órgão alvo, diabético, síndrome metabólica, já passa para risco adicional muito alto, de acordo com tabela. Além da pressão precisa ver o que mais o paciente traz junto, obesidade, antecedentes...a hipertensão é uma doença geneticamente determinada.
Diagnóstico: é conseqüência dos achados de PA acima dos valores de referência.
A maioria é assintomática.
A medicina é milenar, não é traiçoeira. Se você examinar corretamente seu paciente no consultório, ele não vai sair dali e sofrer uma morte súbita.
Metas de pressão arterial segundo o risco cardiovascular: diretrizes brasileiras.
A Síndrome do avental branco deve ser excluída, o paciente entra no consultório e a pressão aumenta. Deve haver o acompanhamento fora do consultório. É considerada para uma diferença maior que 20mmHg. Hipertensão mascarada é o contrário, na frente do médico é normal. Usa se o MAPA na vigília ou MRPA.
Tomar cuidado entre caracterizar uma hipertensão ou uma outra doença que está causando a hipertensão.
Medidas casuais ou de consultório: são as formas comumente aplicadas para avaliação da PA e uso do esfignomanômetro. Tem vantagens e limitações.
Diagnóstico: MAPA de 24 horas; MRPA.
O objetivo do tratamento é prevenir a morbidade e mortalidade. Redução de peso, DASH dieta, redução de sódio, atividade física, moderação consumo álcool são medidas de controle da PA.
Tratamento medicamentoso: É individualizado. 7 classess de medicamentos (monoterapia ou associação): diuréticos, inibidor adrenérgico, vasodilatador direto...
VI diretrizes brasileiras PA 2010: começar com monoterapia, porque a adesão ao tratamento é baixo. Em risco alto, faz-se combinações com baixas doses.
A baixa adesão ao tratamento é alarmante.
Filogeneticamente, o homem quando saiu de seu hábitat natural gerou stress e criou mecanismos que o tornou mais resistente, mesmo que isso comprometesse sua saúde. Você se reproduziu, a fila anda, pra natureza já pode morrer, viveu o bastante. Devido à alta expectativa de vida a hipertensão se tornou importante hoje. Ela é recente na escala evolutiva, mas superaremos isso...
Complicações da hipertensão: exame fundoscópico; envolvimento cardíaco; função renal; envolvimento cerebral.
Cardiopatia hipertensiva: quase sempre tem se o envolvimento de outros órgãos além do coração: cérebro, rins, tecido arterial periférico, retina.
90% dos hipertensos são primários. A mais freqüente das secundárias é renovascular. Acontece por obstrução da artéria renal pela aterosclerose, fazendo o rim produzir mais renina e piorando o quadro. Se for ao jovem é a fibrodisplasia da artéria renal, se for ao idoso é aterosclerose. A principal causa é aterosclerose pelo depósito de placas na artéria renal.

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